A greve dos servidores estaduais tem preocupado pais e alunos de todo o estado, em Januária não é diferente.
Com muitas escolas com suas atividades totalmente paralisadas e outras parcialmente a inquietação da população é grande esperando uma solução.
Os servidores reivindicam dentre outros direitos o pagamento pelo estado do piso salarial determinado por lei federal. Acesse www.educacao.mg.gov.br
Iniciada em 08 de junho, a greve já se arrasta por mais de três meses sem nenhuma resposta do governo do estado.
Diante de tal situação, ou melhor, entre o estado e os servidores da educação estão alunos e pais sem saber o que realmente acontecerá com o ano letivo já que o aprendizado obviamente já está prejudicado.
Como é entendimento de todos ligados à educação o desenvolvimento e o progresso de qualquer nação está a educação de qualidade, acompanhando este raciocínio onde vamos parar, já que nem o governador, que é um professor consegue avaliar os danos que essa greves causam no desempenho de nossas crianças.
Lilian, acho que seria legal passar qual é o número da lei federal. Acabei achando através do google a lei 1173, mas colocar qual a lei facilitaria a vida do leitor que fosse pesquisar mais sobre assunto.
Acho interessante também comparar o que sai na mídia tradicional sobre o assunto. No G1 há uma matéria de abril sobre o STF ter aprovado o piso salarial – note que MG não etá na lista de estados que se opuseram a lei -, hoje R$ 1.187,97 para 40 horas semanais.
Nessa do Terra, dois dias atrás, professores se acorrentaram exigindo o piso salarial, que, segundo a secretaria de educação (do site que passou), numa matéria publicada 4 de setembro no Estado de MG, a proposta atende proporcionalmente a exigência dos professores. Quem está falando a verdade?
Lilian, li outra matéria publicada agora pouco (com um vídeo do MG-TV da Globo, que também vale a pena ver), MP protocola nova ação na Justiça contra greve dos professores de MG, que enfatizou para mim a gravidade da situação.
No vídeo, vejo uma mãe, para mim num tom um tanto brando para a situação em que se encontra sua filha, e eu gostaria de ver mais relatos de pais sobre o que pensam sobre essa longuíssima greve, onde os principais prejudicados são os estudantes.
Já ouvi relatos sobre reações muito enfáticas por parte da população chinesa quando a escola da vila não anda bem, em contraste com o que geralmente vejo no local que moro – para ter uma idéia, nos arredores da universidade que estudei temos jovens que saem semi-analfabetos do 2o grau dos colégio vizinhos a ela, mas pouco ouço alguém reclamando ou reportando o estado das coisas.
Nem precisamos ir tão longe. Nosso vizinho Chile, que pelo que vejo nas estatísticas tem um ensino público aparentemente melhor que o nosso, está com muita gente de seu povo se manifestando pela melhora do ensino.
Quando faremos o mesmo?
Desculpem tantos comentários seguidos, mas vi só agora o contraste do Ministerio Público de MG com o do RS. Lá a promotoria dá o exemplo.
A interação proporcionada pelos comentários do blog é ótima! Pode comentar à vontade, Tom!
Então tá, Amanda. Vejam esse belíssimo e emocionane texto de um rapaz de 17 anos sobre a greve
http://www.odezessete.com/2011/09/justica-em-minas-gerais-tarda-mais-nao.html
Cuidem desse garoto.